quarta-feira, 1 de abril de 2009

Mousse...

Um tal Ward L. Churchill, de vasta cabeleira presa em rabo de cavalo, anda causando algum tumulto nos EUA. Li agora no New York Times um artigo sobre o cabeludo comparando as pessoas que trabalhavam no World Trade Center, naquele fatídico 11/09, a "pequenos Eichmanns", em alusão ao arquiteto do holocausto nazista, Adolf Eichmann. Disse isso pois crê que as inocentes nas torres eram cúmplices de atentados terroristas por trabalharem no sistema financeiro internacional.

Isso ficou meio nas internas até cair na internet em 2005 criando grande bololô. A universidade interveio em socorro ao professor, alegando liberdade de expressão. Porém, tempos depois, numa investigação interna, a instituição descobriu inconsistências em seus estudos e teses, e demitiu-o do cargo de chefe do Departamento de Estudos Étnicos. Sentindo-se perseguido por sua declaração antipatriótica, argumentando que nada tem de errado nos seus estudos, colocou a universidade na justiça querendo reparações, na forma de dinheiro e o posto de volta no tal departamento.

Isso me tranquiliza quanto ao fato de professores serem imbecis em todo lugar do mundo, não só aqui no Brasil.

Achei a porcaria carta escrita por Churchill, o de longas madeixas, sobre o 11 de setembro, mas não consegui avançar muito na leitura; é como querer comer fezes como se fosse mousse de chocolate. Não tenho comentar, nem explicar o que considero errado, pois é preciso entrar na viagem dele, e não estou a fim de entrar na viagem de mais um idiota.

Quem quiser que leia, lembrando-se que nem tudo que brilha é ouro, nem tudo marrom é de chocolate.

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