quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Escola ensinando palavrões é f...

Parece diálogo de Árido Movie, onde um taxista fala do racionamento de água em Recife, uma cidade que é cercada de água por todo lado. "Essa falta dágua é foda. Desculpe o palavreado, mas porque é foda mesmo".


http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2009/09/29/depois-de-sp-livros-escolares-com-palavrao-geram-polemica-em-minas-gerais-767822031.asp

O mesmo se passa com um livro de educação que tem palavrões escritos nele. É surreal constatar a educação chegando a essa escala de esculhambação onde o aluno dá de cara com palavras de baixo calão em plena sala de aula no material escolar.

Por essas e outras somos último lugar em avaliações mundiais como o PIDA...

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

田口玄


Genichi Taguchi é um ilustre engenheiro e estatístico japonês, nascido em 1929, considerado um "guru da qualidade", inclusive com esse título formalmente concedido pelo British Department of Trade and Industry. Estudando engenharia voltada à indústria têxtil, para dar continuidade aos negócios da família, Taguchi enveredou pela estatística como forma de aumentar a qualidade pela diminuição sistemática da variação de todos os processos envolvidos. Por sua sua ótica, a qualidade deixou de ser focada apenas na linha de produção, abarcando desde o projeto, que deve ser robusto e resistente à variabilidades que pudessem comprometer o produto final, até a qualidade no pós-venda, onde uma quebra traria prejuízos à imagem da marca perante o público e prejuízo à sociedade em geral. Usou o termo on-line para a qualidade na linha de produção, e off-line para a qualidade antes e depois do processo produtivo. Seus estudos e métodos, descritos em inúmeros trabalhos e livros, trouxeram enormes vantagens ao movimento de qualidade total, beneficiando bilhões de pessoas com produtos bons a um preço acessível.

Fiquei pensando o que aconteceria caso seus métodos caso fossem empregados a sério na educação das nações. Com a inclusão da noção de qualidade também fora do processo de fabricação, ou seja, fora das salas de aula, a continuidade da percepção desta qualidade teria desdobramentos bem interessante. Imagino que tal medida traria impactos tão profundos e duradouros, de modo que seria impossível mesmo ao pior observador deixar de notar as marcas da qualidade em todo lugar.

Ora, o que seria qualidade nesse contexto? Não é preciso ir estudar quatro anos numa faculdade no estrangeiro para entender que a educação no mínimo forme indivíduos que sejam civilizados, seres humanos que não matem por um relógio, não roubem, nem sejam corruptos, ou seja, todas as más ações que somente crescem em todo mundo, na contramão da indústria, que só eleva os padrões de qualidade. Educação como processo está algumas décadas atrás da produção, e estranhamente parece caminhar para o sentido oposto, até mesmo em nações desenvolvidas.

Vejamos como era uma prova nos EUA em 1895, e agora em 2000, como nos informa o artigo de 2001, Importação de fracassos, que pode ser lido na íntegra aqui.

1895

GRAMÁTICA

1. Cite nove regras para o uso de Letras Maiúsculas.

3. Defina Verso, Estrofe e Parágrafo.

7-10. Escreva uma redação de aproximadamente 150 palavras e demonstre nela que você compreende o uso prático das regras gramaticais.

ARITMÉTICA

1. Nomeie e defina as Regras Fundamentais da Aritmética.

3. Se uma carga de trigo pesa 3942 lbs., quanto ela vale, ao preço de 50 cts. por bu., deduzindo 1050 lbs. para a embalagem?

HISTÓRIA AMERICANA

1. Cite as épocas em que se divide a História Americana.

3. Relacione as causas e os resultados da Guerra Revolucionária.

8. Nomeie acontecimentos relacionados às seguintes datas: 1607, 1620, 1800, 1849 e 1865.

ORTOGRAFIA

1. O que significam os seguintes: Alfabeto, ortografia fonética, etimologia, silabação?

3. O que são os seguintes, e dê um exemplo de cada: Trígrafo, subvogais, ditongo, letras cognatas, linguais?

10. Escreva 10 palavras freqüentemente pronunciadas de forma errada e indique a pronúncia através de marcas diacríticas e silabação.

GEOGRAFIA

1. O que é o clima? De que depende o clima?

3. Qual é a utilidade dos rios? Qual é a utilidade dos oceanos?

5. Nomeie e descreva os seguintes: Monrovia, Odessa, Denver, Manitoba, Hecla, Yukon, St. Helena, Juan Fernandez, Aspinwall e Orinoco.

2000

ESCRITA

Leia a passagem e escolha a palavra ou grupo de palavras que pertence a cada espaço. Marque a letra de sua resposta. [Nota: para que não fiquem dúvidas, porei, nesta matéria, o original em parênteses.]

Não há nada como a primavera no Texas. Flores selvagens ____________ simples campos de grama em oceanos de azul, rosa e amarelo. (There is nothing like spring in Texas. Wildflowers _____ plain fields of grass into oceans of blue, pink and yellow.)

F) estava transformando (was transforming)
G) transformam (transform)
H) transforma (transforms)
I) transformou (has transformed)

MATEMÁTICA

Tyrone comprou uma torta de cereja por $5.99, uma caixa de doughnut holes por $1.98, e 7 doughnuts por $3.43. Quanto custou sua compra, antes da cobrança da taxa?

F) $9.40
G) $10.30
H) $10.40
I) $11.30
J) $11.40

ESTUDOS SOCIAIS

Leia cada questão e escolha a melhor resposta. Então marque a letra da resposta que você escolheu.

Qual dos seguintes eventos aconteceu por último?

A) George Washington foi eleito presidente
B) Lutou-se a Guerra Civil
C) As treze colônias foram estabelecidas
D) Lutou-se a Revolução Americana

CIÊNCIA

Leia cada questão e escolha a melhor resposta. Então preencha a resposta correta no seu cartão de respostas.

Qual destes está vivo?

A) Uma pedra
B) Um peixe
C) Uma estrela
D) Um lápis


Depois desse pequeno exemplo não se tem nem mais o que falar, não é mesmo? Aqui no Brasil a coisa não é diferente, inclusive no nível superior, onde ao contrário dos países desenvolvidos, a pessoa forma-se em um curso de quatro anos sem nunca ter lido um livro sequer...

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Gula



Erik Chopin perdeu 52% do peso corporal, indo de quase 185 para 87,5 kg. E assim tornou-se o feliz ganhador da terceira temporada do programa americano Biggest Loser, faturando o prêmio de US$ 250.000,00. Além do prêmio, bem dizer teve um transplante de corpo, afinal perdeu mais peso do que pesava no final do reality show. E você com isso? É um recado mais que claro para qualquer um, se não gosta de seu corpo, mude!

Grande Erik!



E o ataque à liberdade continua...

Cigarros com sabores foram proibidos pelo FDA do Tio Sam. Leia abaixo...

http://www.nytimes.com/2009/09/23/health/policy/23fda.html?_r=1&ref=todayspaper

Flavors Banned From Cigarettes to Deter Youths

By GARDINER HARRIS

WASHINGTON — Federal health officials banned the sale of flavored Wcigarettes on Tuesday in the first major crackdown since the Food and Drug Administration was given the authority to regulate tobacco.
Steve Helber/Associated Press

It was unclear whether a federal ban on flavored cigarettes that went into effect Tuesday would apply to flavored small cigars.

The ban is intended to end the sale of tobacco products with chocolate, vanilla, clove and other flavorings that lure children and teenagers into smoking. The agency will study regulating menthol products and hinted that it might soon take action against the far larger market of flavored small cigars and cigarillos.

“These flavored cigarettes are a gateway for many children and young adults to become regular smokers,” Dr. Margaret A. Hamburg, commissioner of food and drugs, said in announcing the ban.

In 2004, 17-year-old smokers were more than three times as likely as those over the age of 25 to smoke flavored cigarettes, and they viewed flavored cigarettes as safer. Among the more famous flavored cigarette introductions was that of Camel Exotic Blends by R. J. Reynolds, which had flavors like Twista Lime, Kauai Kolada and Warm Winter Toffee.

“Banning the marketing and use of strawberry, chocolate and other flavored cigarettes will help slow the rate of addiction among young smokers, preventing disease and saving millions in health care costs down the line,” said Senator Tom Harkin, Democrat of Iowa.

Every day, 3,600 children and teenagers start smoking and 1,100 become daily smokers, studies show.

The ban comes three months after President Obama signed legislation giving the F.D.A. the authority to regulate tobacco products, which had $96 billion in sales in 2008, with $87 billion in cigarette sales; $4 billion in cigar, small cigar and cigarillo sales; and $4.6 billion in chewing tobacco, snuff and loose tobacco sales. Recently, domestic manufacturers, anticipating a ban, largely halted production of flavored cigarettes, less than 1 percent of the market, but imports have been widely available.

Under the new law, the agency has broad authority to regulate the marketing and manufacture of tobacco products but cannot ban regular cigarettes, cigars or chewing tobacco. By January, manufacturers must submit information to the agency about ingredients and additives, and by July the industry will be barred from using terms like “light,” “low” and “mild” on products.

The legislation left some details vague. For instance, the agency is required to ban flavored cigarettes, but the law did not clearly define what constituted a cigarette.

The distinction between cigarettes and cigars has long revolved around the wrapping. Cigarettes are made of tobacco wrapped in paper, and cigars are made of tobacco wrapped in tobacco or paper constituted from tobacco. The tobacco inside the products also generally differs. A cigarillo is larger than a small cigar but smaller than a premium hand-rolled cigar.

At a news conference on Tuesday, agency officials were deliberately vague when asked whether the ban would apply to the growing market of flavored small cigars like Swisher Sweets or cigarillos like Black & Mild, which can have flavors like apple and chocolate.

F.D.A. agents visited a tobacco store in Mobile, Ala., on Saturday and told the owner that the flavoring ban included cigarillos like Black & Mild, according to Norman Sharp, president of the Cigar Association of America.

Another cigar store owner told Mr. Sharp that an agency representative called last week to tell her to remove every flavored tobacco product from her shelves that “looked like a cigarette” but could not define what that meant, Mr. Sharp said.

In a letter to manufacturers, the agency said the ban applied to all cigarette-like tobacco products even if they “are labeled as cigars or as some other product.” And in another document to manufacturers, the agency wrote that it was “examining options for regulating both menthol cigarettes and flavored tobacco products other than cigarettes.”

Matthew L. Myers, president of the Campaign for Tobacco-Free Kids, hailed Tuesday’s announcement and said it clearly applied to flavored small cigars that are virtually identical to cigarettes.

“The F.D.A. demonstrated that they’re serious about enforcing the ban on flavored cigarettes and serious about preventing tobacco companies from circumventing that ban with other tobacco products that appeal to children,” Mr. Myers said.

Mr. Sharp also praised the announcement and said the agency clearly did not intend the ban to apply to small cigars and cigarillos.

“We feel this should go a long way to clearing up any confusion in the marketplace,” he said.

David Howard, a spokesman for R. J. Reynolds, said the confusion benefited no one.

“It’s hard to understand,” he said. “We need clear and timely guidance so all of us can work together so that we can understand what we need to be doing.”

An R. J. Reynolds subsidiary sells small cigars, which look like brown cigarettes, but Mr. Howard said no one would confuse small cigars with cigarettes.

“They are not cigarettes,” he said.

The confusion surrounding the ban results in part from the tight timelines that Congress inserted into the tobacco legislation. Dr. Lawrence Deyton, director of the F.D.A. tobacco center, has been on the job only a week and has barely begun hiring staff members. But the ban on flavored cigarettes had to go into effect 90 days after the legislation was signed, and so it did.

While cigarette sales are declining about 4 percent annually, those of cigars and cigarillos have been steadily rising, in part because taxes and regulations on cigars are less onerous than those on cigarettes.

Dr. Deyton was asked several times on a conference call with reporters if the ban applied to any small cigars or cigarillos. “According to the law, if something is wrapped in a tobacco leaf, that would not be considered ... ” he said and then stopped and added, “Hold on just a second.”

After a delay, Catherine Lorraine, a lawyer in the agency’s tobacco center, got on the call and said that if consumers believe a product is a cigarette, then the law defines it as one no matter how it is wrapped or labeled.

“We will be looking at products on an individual basis to determine if it meets that aspect of the legislation,” Ms. Lorraine said.

Brian M. Mulholland, general manager of Georgetown Tobacco in Washington, said his store got rid of its clove cigarettes two weeks ago. Flavored cigarettes made up less than 5 percent of the store’s sales, and some of those who smoked them have switched to cigars, he said.

“It’s been an opportunity to educate the consumer on switching,” Mr. Mulholland said. “They’re making the transition.”


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Quero ver acabarem é com o cigarro de maconha!!!

Raridade...

Lucidez no Brasil!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Do NYT...


Começou a queda da popularidade de mais um mito do socialismo chic e disfarçado...

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Entrevista com Cabo Anselmo

A arte da inversão: o Anselmo é tratado como traidor do Brasil por ter traído o movimento comunista! Fantástico!

Assista online no site da Band:

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Um dos motivos...

...que essa porra não vai pra frente.

Trecho da entrevista com o Ministro do STF, Celso de Mello, na Istoé (Edição 2077 - 2 set 2009).

ISTOÉ - Nesses 20 anos de STF, qual foi o caso mais folclórico?
Mello - Uma questão penal envolvendo duas médicas do interior de São Paulo. O cachorro de uma delas comeu o gato da outra. Isso gerou um conflito de vizinhança que acabou provocando um ilícito penal que veio ao STF. Um caso patético.