segunda-feira, 1 de junho de 2009

조선 민주주의 인민 공화국


O título deste post significa República Democrática Popular da Coréia, em coreano. Invariavelmente países de fachada, "para inglês ver", como diria minha avó querida, as ditaduras marxistas são na verdade monarquias disfarçadas, onde o poder real é hereditário.

Ao contrário dos regimes monárquicos modernos, que são democráticos, nem é preciso dizer que simplesmente a democracia numa ditadura é a vontade do ditador, por mais contraditório que isso pareça. Tal disparate só é possível graças a um mecanismo psicótico no qual o ditador sabe dos desejos do povo, sabe o que é melhor para eles, então, pra que voto?

Falando francamente, não tem nada nem de república, democracia e muito menos de popular naquela nação. E um país assim querer ter armas nucleares é um problema enorme. Não pelo fato de ter armas nucleares seja um problema em si, armas nucleares não explodem sozinhas, como qualquer outra arma. O problema é a índole de quem tem o acesso ao "gatilho" delas. Um governo que não respeita os direitos mais elementares, o de livre expressão, propriedade privada, ir e vir de sua gente, como é praxe nos governos socialistas/comunistas, é intrinsecamente mau. E um governo desses não deve ter nem estilingue, quanto mais bomba atômica.

Décadas de propaganda socialista/comunista tornaram as pessoas capazes de acrobacias mentais dignas do Cirque de Soleil para comparar de alguma forma um país democrático, com um país totalitário. E pior, comparar um ditador com um presidente eleito com mandato finito – algo bem diferente do Chávez e seu mandato de fachada, como não podia deixar de ser na mentira socialista/comunista.

Assim, vendo por segundo um suposto debate no Soares, tive o desprazer de ver aquele considerado por muitos um grande intelectual brasileiro – como pudesse existir intelectual que não publica suas idéias – falando que não gostava dos EUA manipularem a questão das armas nucleares.

Ora, por instantes pensei que a discussão era do tipo infantil: ah, se Joãozinho tem eu também quero ter, ou se Mauricinho tem Huguinho também pode ter. Tendo a pensar que não, infelizmente, pois seria menos ridículo.

Creio que aquele grisalho senhor apesar de arrotar tanta leitura desconhece o fato dos EUA salvarem o mundo do totalitarismo inúmeras vezes, e mesmo ser o único país a pregar a democracia e seus valores abertamente, sendo este um dos motivos de ser tão odiado.

A raiva infantil contra os EUA é claramente influenciada por décadas de desinformação e propaganda maciça pró-socialista/comunista. Somente assim um energúmeno como Castro pode ser chamado de presidente por uma mídia que se diz honesta, e um presidente eleito por pior que seja como Bush é chamado de ditador.

Infelizmente a maioria das pessoas, incluindo as inteligentes, sente enorme desconforto em ter opinião contrária à maioria, mesmo quando sua inteligência aponte para algo totalmente diferente do que diz esta maioria. Vítimas da propaganda.

Parece que posso ver uma pessoa com ar de superioridade dizendo que é loucura esta idéia do socialismo/comunismo fazer propaganda de suas ideologias pelo mundo afora. Não sabem de nada. Que diriam de Marc Emery, ativista pela legalização da maconha que vendendo sementes pela internet ganhou milhões e enviou-os para vários agentes nos EUA e Europa para que sua campanha progrida mundo afora? Uma só pessoa pode financiar uma campanha mundial pró-maconha, mas os regimes socialistas/comunistas não podem ter mandado inúmeros recursos financeiros nem agentes para fomentarem suas idéias totalitárias.

Vamos ver se num futuro próximo, com a morte do ditador coreano, que como seu colega Fidel já viveu dias melhores, a loucura por lá regrida, pelo menos um pouco. Enquanto isso, tomara que ninguém comece uma guerra nuclear.

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